Maria I, também conhecida como "Maria Sangrenta" (Bloody Mary, em inglês), reinou como Rainha da Inglaterra e da Irlanda de 1553 até sua morte em 1558. Sua vida e reinado foram marcados por controvérsia e uma tentativa de restaurar o Catolicismo%20na%20Inglaterra.
Principais Aspectos do seu Reinado:
Ascensão ao Trono: Maria era filha de Henrique%20VIII e Catarina de Aragão. Após a morte de seu meio-irmão, Eduardo VI, ela reivindicou o trono com sucesso, superando as pretensões de Lady Jane Grey.
Restauração do Catolicismo: Maria era uma fervorosa católica e dedicou seu reinado a reverter a Reforma Inglesa iniciada por seu pai. Ela aboliu a legislação religiosa protestante de Eduardo VI e restabeleceu a missa católica.
Casamento com Filipe II de Espanha: O casamento de Maria com Filipe%20II%20da%20Espanha em 1554 foi impopular na Inglaterra, pois muitos temiam a influência espanhola.
Perseguição aos Protestantes: Durante seu reinado, centenas de protestantes foram queimados na fogueira por heresia, o que lhe rendeu o apelido de "Maria Sangrenta". Figuras proeminentes como Thomas Cranmer, Arcebispo da Cantuária, foram executadas.
Política Externa: O reinado de Maria envolveu a Inglaterra em uma guerra contra a França, que resultou na perda de Calais, a última possessão inglesa no continente europeu.
Legado: Apesar de seu curto reinado, Maria I deixou um legado duradouro. Sua tentativa de restaurar o Catolicismo falhou, e sua brutal perseguição religiosa manchou sua reputação. Sua sucessora, Elizabeth I, restabeleceu o Protestantismo como religião oficial da Inglaterra.